domingo, 18 de dezembro de 2011

Natal: Porque celebrá-lo?



É notório que durante essa época do ano muitas pessoas estão celebrando com suas famílias e com os corações cheios de desejos bons, contudo há aqueles, solitários, sem esperança e desiludidos com as lutas da vida, nesta época muitos resolvem dar cabo da própria vida por não ter nenhuma esperança.

Enquanto isso muitos cristãos se perguntam se é lícito ao cristão celebrar o Natal, que hoje tem um apelo puramente comercial e devido as suas raízes pagãs.

De fato na data 25 de dezembro, o imperador Aureliano estabeleceu, em 275, a comemoração obrigatória do Natalis Invicti Solis (Nascimento do Sol Vitorioso) em 25 de dezembro.
Para conter o culto a Mithras, no século 4, o romanismo, adotou o 25 de dezembro como a data do nascimento de sua estrela maior, Jesus. Estava estabelecido o Natal, substituindo as festividades do dia do nascimento do "Sol Inconquistável", pelo nascimento do Cristo Salvador.

Embora o pano de fundo seja pagão e hoje a data tenha para a maioria das pessoas um enfoque totalmente comercial, não devemos ignorar a rica oportunidade que temos de nesta data anunciarmos o maior presente que a humanidade poderia receber, Jesus Cristo o Rei dos Reis.

Não foi isso que Paulo fez em Atenas? Quando o apóstolo cristão Paulo proclamou as “boas novas” em Atenas, no primeiro século D.C., os filósofos epicureus e estóicos discutiram com ele.
Para alguns ele parecia ser “publicador de deidades estrangeiras”.
Tomaram assim Paulo e levaram-no ao Areópago, ou à Colina de Marte.
Ali, o apóstolo iniciou seu testemunho sábio a respeito do verdadeiro Deus, com as seguintes palavras:

“Homens de Atenas, eu observei que em todas as coisas pareceis mais dados ao temor das deidades do que os outros. Por exemplo, passeando e observando cuidadosamente os vossos objetos de veneração, encontrei também um altar em que tinha sido escrito:
‘A um Deus Desconhecido’.
Portanto, aquilo a que sem o saber dais devoção piedosa, isso é o que eu vos publico.” At 17.16-23.

Em outros lugares, fora de Atenas, encontraram-se algumas inscrições comparáveis à mencionada por Paulo.
Por exemplo, o altar em ruínas, descoberto em Pérgamo, leva tal inscrição em grego. Também, um bem-preservado altar foi descoberto no monte Palatino em Roma, Itália. Segundo a inscrição latina neste altar, datando de cerca de 100 A. C., era tido “consagrado a um deus ou uma deusa”.

Se a maioria das pessoas sequer sabe por que ou o que estão comemorando nesta época, cabe a nós filhos do Altíssimo anunciar-lhes as boas novas de alegria!

“eis aqui vos trago novas de grande alegria que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Lc 2.10,11

“Para que saibam que só tu, cujo nome é o Senhor, és o Altíssimo sobre toda a terra”. Sl 83.18.

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