sábado, 7 de março de 2009

“Todo discípulo é um crente, mas nem todo crente é um discípulo. Sabe porquê?


O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador. O crente luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se. O crente se ganha; o discípulo se faz. O crente depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus. O crente gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo. O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida. O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário. O crente precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros. O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades. O crente reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo. O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé. O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita. O crente busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra. O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros. O crente se senta para adorar; o discípulo anda adorando. O crente pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo. Para o crente, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura. O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica. Os crentes aumentam a comunidade; os discípulos aumentam as comunidades. Os crentes foram transformados pelo mundo; os discípulos transformaram, transformam e transformarão o mundo. Os crentes esperam milagres; os discípulos são os instrumentos para Deus derramar os milagres. O crente velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas. Os crentes se destacam construindo templos; os discípulos se fazem para conquistar o mundo. Os crentes são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores. O crente cuida das estacas da sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território. O crente se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes. O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real. A meta do crente é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu. O crente maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo. O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre. O crente espera um avivamento; o discípulo é parte dele. O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação. Ao crente se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz. O crente é sócio; o discípulo é servo. O crente cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir. O crente responde talvez...; o discípulo responde eis me aqui. O crente preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos. O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá. O crente é pastoreado como ovelha; o discípulo apascenta os cordeiros. O crente se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomoda-lo, os demônios. O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros. Os crentes se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a sua presença através do Espírito Santo. Ao crente é pregado somente a salvação pelo Sangue de Jesus; o discípulo toma a Santa Ceia e anuncia às potestades do ar a vitória de Cristo sobre elas, para a Glória de Deus. O crente segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o discípulo não se olha mais e faz a obra na fé de que Cristo já o limpou. O crente espera que alguém lhe interprete as escrituras; o discípulo conhece a voz de seu Senhor, é testemunha dEle. O crente não se relaciona com membros de outras igrejas, o discípulo ama a todos pois isto é uma ordem de Deus, e só assim o mundo o reconhecerá como discípulo de Jesus. O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão. O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.”

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